Sal rosa (Himalaia), mais saudável de verdade ou uma história de marketing?

Sal rosa (Himalaia), mais saudável de verdade ou uma história de marketing?

Veja alguns argumentos de venda muito utilizados para o Sal Rosa e como contraponto, uma análise muito séria a respeito feita pelo Dr. José Carlos Souto, renomado médico e Presidente da ABLC (Associação Brasileira Low Carb):

Qual o principal argumento de venda do sal rosa?

"O sal Rosa tem a metade do sódio encontrado no sal comum"

Dr Souto, renomado médico da Associação Brasileira Low Carb, demonstra através de um estudo no Blog Authority Nutrition, que a quantidade de sódio do sal do Himalaia é virtualmente a mesma que o sal de mesa.

 

O sal Rosa (Himalaia) se mostra muito rico em minerais (são mais de 80 - mais precisamente, 84), tais como cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro!

Dr Souto:  - “A tabela periódica dos elementos contém 92 elementos de ocorrência natural. Desses, alguns são gases nobres, outros 11 são radioativos, e vários são tóxicos, como arsênio, chumbo e mercúrio, por exemplo. Façam as contas…”

Uma minoria dos elementos da tabela periódica nos interessam. A maioria dos demais são venenosos e indesejáveis. Dizer que o sal do Himalaia é bom porque contém 84 elementos é, portanto, um argumento de marketing, focado na ignorância. Repito: a maioria do que não é essencial é tóxico, e boa parte são classificados como metais pesados.”

E Dr Souto, prossegue: “Argumentar que o sal do Himalaia é melhor do que o sal comum pois contém magnésio ignora o fato de que seria necessário consumir mais de 2 quilos e meio de sal do Himalaia por dia apenas para atingir a quantidade mínima necessária de magnésio. Por quê? Porque a concentração de magnésio no sal do Himalaia é de 0,16g/Kg de sal. Precisamos de 0,420g por dia. Faça a conta você mesmo – é só uma regra de três.

Quanto à maioria dos demais sessenta e poucos elementos (incluindo plutônio e arsênio), a sorte é que estão presentes em quantidades ínfimas também. A mesma coisa que impede o sal rosa de ser tóxico, o impede de ser especialmente benéfico: a extrema diluição de tudo o que não é cloreto de sódio.”

Está localizado aos pés do Himalaia, região que há milhões de anos foi banhada pelo mar. Considerado o mais antigo e puro dos sais marinhos, fica depositado a centenas de metros de profundidade!

Dr.Souto: “o sal pode vir de minas de sal (caso do sal do Himalaia) ou do mar. A totalidade do sal do Brasil é produzida por evaporação de água do mar. Assim, por definição, TODO o sal brasileiro é sal marinho. Sim, todo.”

E ele prossegue: “...o sal do oceano que banha o nosso litoral – ele não é melhor nem pior do que o sal minerado em terras distantes; é 98 a 99% NaCl, como todo o sal.”

Quer dizer que tanto faz consumir sal rosa, sal marinho ou sal refinado?

Dr Souto conclui:

“ O sal refinado passa por processos de purificação (lavagem, centrifugação, cristalização), e contém 99% de cloreto de sódio (já vimos que o sal do Himalaia é 98% NaCl também). A grande diferença, no fundo, é que o sal refinado é iodado por lei (deve conter 20 a 60 mg de iodo por Kg de sal), e costuma conter aditivos antiumectantes para deixar o sal “soltinho” na embalagem.

Uma das marcas mais conhecidas de sal refinado de mesa, por exemplo, contém:

Sal Refinado Extra, Iodato de Potássio. Antiumectantes: Ferrocianeto de Sódio e Dióxido de Silício.

E o que são essas coisas? Vejamos:

Dióxido de silício é uma substância que não é absorvida, e não apresenta toxicidade. Ferrocianeto de sódio, bem, eu preferiria não comer isso todos os dias (embora seja considerado seguro nas quantidades utilizadas no sal). Tenho certo preconceito com coisas contendo cianeto no nome.

Assim, o grande diferencial dos sais gourmet não é a presença de picogramas de molibdênio ou manganês (que, nessas quantidades, são absolutamente irrelevantes, como matematicamente demonstrado acima), e sim o fato de não serem altamente processados mediante refino e acréscimo de aditivos questionáveis. Por outro lado, também não são iodados, o que pode ser um problema para pessoas que não consomem frutos do mar com frequência.

Então, para quem prefere fugir dos antiumectantes de nome esquisito, mas não pretende pagar uma fortuna por quantidades infinitesimais de pó de fada com propriedades mágicas, uma alternativa interessante é o sal integral moído e iodado (que, como TODO o sal fabricado no país, é sal marinho), que pode ser encontrado nas casas do ramo. Ele entope os furinhos do saleiro, mas não tem nada além de sal em sua composição.”

A Conserve vem utilizando, preferencialmente, Sal Marinho em todas as receitas. É a simplicidade e transparência da comida de verdade!

https://saude.abril.com.br/alimentacao/conheca-e-aprenda-a-usar-sete-tipos-de-sal/

https://www.lowcarb-paleo.com.br/2015/04/o-que-e-uma-referencia-bibliografica.html

https://www.healthline.com/nutrition/pink-himalayan-salt#TOC_TITLE_HDR_5

http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/sal2.asp#normas


 

 



WhatsApp Chat WhatsApp Chat
Copyright © 2020-present - Conserve Food Apertizados LTDA (CNPJ: 34.151.781/0001-37) - All rights reserved.